Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura promove conversa com o autor de ‘Práticas Artísticas, Participação e Política’
No próximo dia 9 de novembro, pelas 18h30, na Livraria Centésima Página, os/as estudantes deste curso terão a oportunidade de conversar com o autor Hugo Cruz, no lançamento do seu livro ‘Práticas Artísticas, Participação e Política’.
Esta sessão, promovida pela plataforma Passeio e pelo Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura da Universidade do Minho, visa proporcionar um momento de encontro entre os/as estudantes e o autor desta obra, com a temática das práticas artísticas participativas e comunitárias como mote de discussão e reflexão.
Iniciativas como esta inscrevem-se numa tradição associada a este curso que tem vindo a ser marcado, através de variados eventos, pela promoção da proximidade e inter-relação com profissionais do campo, instituições artísticas e culturais parceiras e a comunidade no qual se insere.
Sobre o autor:
Nasceu no Porto em 1978. No campo da psicologia, o seu trabalho centrou-se na Intervenção Comunitária e Social. Atualmente dedica-se à consultadoria, programação e criação artística para representações em espaços públicos e com a participação de diferentes comunidades.
É investigador no CIIE – Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Universidade do Porto e no Centro de História de Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora. Leciona na ESMAE no âmbito da Criação Artística e Participação Cívica e Política. É programador do Mira Artes Performativas, cofundador da PELE – núcleo do Teatro do Oprimido do Porto e diretor artístico do MEXE – Encontro Internacional. Integra a equipa de avaliação externa da iniciativa PARTIS – Fundação Calouste Gulbenkian. Foi diretor artístico do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua. É consultor artístico em diversos outros projetos nacionais e internacionais.
Sobre o Livro:
“As práticas artísticas participativas e comunitárias reúnem um interesse crescente na atualidade. A construção destas práticas tem acontecido num duplo sentido: se, por um lado, a criação artística contemporânea tem aprofundado a sua dimensão participativa, por outro, a educação e a intervenção comunitária e social têm recorrido às linguagens artísticas como alternativa às abordagens tradicionais. Num momento de particular perigo para as democracias e para a nossa vivência coletiva, este livro procura cruzar contributos da arte, da participação e da política, num diálogo intenso entre teoria e prática. Com base em estudos, inéditos pela sua dimensão e profundidade, desenvolvidos pelo autor em Portugal e Brasil nos últimos quatro anos, envolvendo 332 pessoas de 23 grupos teatrais, são discutidos os elementos fundamentais das práticas artísticas participativas e comunitárias, bem como as potencialidades e fragilidades que os processos criativos encerram na sua ligação à participação cívica e política.”